Nessa terça-feira à noite, fiquei perplexa e plantada no sofá da sala diante da tv vendo aquela cena pavorosa e o coração acelerado e sem ação ou seria medo de pegar no telefone pra saber se meu padastro, que é comandante do AirBus 320 na TAM, estava voando ou não.
A confirmação de que ele estava em terra naquela noite só veio mais tarde com uma ligação dele próprio, o que nos causou um misto de alívio e tristeza pelos que não tiveram a mesma sorte.
Desde meus 16 anos convivo com a aviação, temos grandes amigos nesse meio, meu marido trabalhou 17 anos na Varig, morei ali encostadinho onde aconteceu essa tragédia toda. Ainda estou em estado de choque e tudo parece um grande pesadelo. Antes fosse,né? Não vou estender muito esse post não, nem tem mais o que dizer sobre essa tragédia que abalou a todos. Mas antes um trecho de um post que li na Cora que diz muito:
"Maior do que a tristeza, só a raiva de saber que assistimos, impotentes, a um assassinato premeditado. As vítimas foram, por acaso, os passageiros do vôo 3054; mas desde o acidente da Gol, ficou óbvio para todo mundo -- menos, aparentemente, para as autoridades responsáveis -- que novas tragédias estavam por acontecer. Um governo que dá prioridade às lojas e aos mármores dos aeroportos em detrimento da segurança, que permite a liberação de pistas inacabadas, que não consegue disciplinar controladores de vôo, que distribui cargos técnicos especializados a correligionários despreparados, não é apenas incompetente; é criminoso, mesmo. Mas a culpa, vocês vão ver, vai ser do piloto. "
E a vida tenta seguir....
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